CHEGUE NA PAZ

29 de mar. de 2014

O Amor é um sentimento eterno, e não volúvel como a afeição egoísta, a paixão e o desejo. Nem precisamos ser tão extremos para exemplificar isso: como pequenas contrariedades que firam o ego ou venham de encontro aos caprichos do cônjuge já bastam para colocar fim num relacionamento.

Se tivéssemos no mundo mais pessoas espiritualizadas, teríamos mais casos de amor duradouro em casamentos do que de paixões transitórias, que acabam à primeira contrariedade.

A Natureza do Amor verdadeiro é um sentimento que só encontra morada em corações equilibrados e generosos. Devemos aprender a senti-lo e a compreendê-lo, e não simplesmente falar o seu nome como se fosse um objeto a ser adquirido no mercado mais próximo. A frase “eu te amo” não pode ser banalizada. “Eu desejo você” não significa “eu amo você”. Somente quem alia esse sentimento à busca da sabedoria é que realmente encontra paz, harmonia e felicidade. O segredo está na compreensão e no equilíbrio desse nobre sentimento que, em mãos despreparadas, se torna um “cavalo selvagem”, mas no coração de almas nobres torna-se o principal instrumento de evolução humana e espiritual.

O Amor não é conveniência, mas sim doação incondicional. A grande maioria desconhece que Amar é se doar sem esperar nada em troca. Ele não é a permissividade dos pais, mas educação rígida e ao mesmo tempo fraterna, com a consciência da responsabilidade outorgada por Deus.

Amar é compreender a verdadeira Natureza de Deus e viver em paz e harmonia com todos os seres ao nosso redor, sejam eles os animais, a natureza, o nosso cônjuge, os amigos, os demais povos, as demais crenças religiosas, as demais etnias; bem como as culturas e hábitos diferentes pelo mundo.

Amar é viver em harmonia com todos os nossos irmãos, filhos de um único Pai: o Criador do Universo!

(Wagner Paulo da Silva)