CHEGUE NA PAZ

31 de out. de 2013


Deixando ir...

A Natureza sabe quando deixar ir...


As folhas caem no outono, mas a inteligência amorosa que guia as árvores sabe que uma nova vida retornará na primavera!

Na verdade, queridos, vocês nunca podem perder o amor de Deus, pois isto é tudo o que há! Tudo na criação é formado a partir deste amor. Tudo é um reflexo exclusivo deste amor. Em alguns casos, este amor é óbvio – como o milagre de um pôr-do-sol, os olhos de um bebê, ou uma situação que lhes traga grande alegria. Algumas vezes, este amor está oculto, enterrado sob a superfície – como no caso de um ser humano mal humorado ou sem amor, ou os espinhos de uma roseira, ou em um grande desafio. No entanto, os espinhos amam e protegem as rosas. Os indivíduos rabugentos são incômodos porque eles não conhecem uma maneira mais gentil de se amarem e de se protegerem. Em seus desafios, vocês encontram a sua força.

Como um ser humano, vocês são dotados com o livre arbítrio. Vocês podem aprender a dizer: “Sim, eu sei que o amor de Deus está em todas as coisas, mas eu prefiro escolher estar perto de pessoas, lugares e situações que ressoam comigo e que trazem alegria ao meu coração! Posso amar todos os seres, mas não sou obrigado a gostar deles.” E isto, queridos, é um conceito novo para muitos de vocês, porque muitos aprenderam a confundir “amar” com “gostar”. Os dois não têm que existir ao mesmo tempo. Por exemplo, vocês podem amar os espinhos em uma roseira, reconhecendo o seu direito de ser, e, entretanto, não gostarem de espetar o seu dedo! Vocês podem amar um ser humano irado, sabendo que há uma luz em sua alma, tentando se manifestar, enquanto com o mesmo fôlego possam dizer muito honestamente: “Não gosto de seu comportamento ou de sua personalidade. Escolho não estar perto dele.” Como dissemos muitas vezes no passado, o Amor diz: “Você tem o direito de ser.” O discernimento vê: “o que é e o que não é adequado para mim.”

Assim, agora que vocês sabem que podem amar todos os seres e todas as coisas, queridos, considerem observar as suas vidas, e, como a natureza, decidam o que deveriam deixar ir. O que não está mais servindo ao seu coração, a sua alegria, a sua paixão pela vida? Talvez sejam coisas em seu armário. Talvez seja um emprego que não podem deixar ainda, mas podem começar o processo de intenção e de encontrar um novo. Talvez, estejam em um relacionamento sem brilho e assim os comportamentos, crenças ou o relacionamento devem ser liberados. Não há uma resposta “certa” em qualquer situação, mas sim, uma gama de escolhas. O que está em seu coração para manter e o que o seu coração lhes diz para liberar?

Quando vocês liberam algo que, honestamente, não está funcionando em sua vida, vocês abrem espaço para o que existe. Quando vocês deixam ir aquilo que não lhes dá alegria – seja uma coisa, um relacionamento que não pode prosperar, ou uma situação – vocês abrem espaço para o que importa. Quando vocês deixam ir uma crença que não está funcionando, vocês criam espaço para manifestações mais poderosas. Deixar ir não é desistir ou se privar. Deixar ir é dar a sua alma o espaço para respirar!

Assim, como as árvores liberam as suas folhas, permitam-se olhar em torno de sua vida e se perguntem: “O que eu estou realmente preparado para liberar? O que me abençoa e o que me oprime?” Sejam honestos, sem qualquer julgamento. Seu coração irá lhes guiar. Criem espaço em suas vidas para o que verdadeiramente eleva e inspira a sua alma.

Deus os abençoe! Nós os amamos muito.

Os Anjos

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