Caminham de mãos dadas no labirinto de suas próprias vidas, pelas noites e dias. Esperam, confiantes, o raiar, o nascer do sol, por detrás das velhas montanhas…
Sol que não nasce apenas para além das montanhas e sombras… mas também no mais profundo dos corações.
Transpõem suas energias e faz brilhar em seus olhos e espíritos, como que tocados pelo fogo da Primeira Vida e assim todas as suas dádivas são resgatadas.
O tambor do coração chama, assim como a própria chama, encanta…
Os dias para a dança da vida e a Vida, as noites para a dança dos sonhos e os Sonhos, os espíritos para dança do Grande Espírito!
Alguns sentem, outros vêem, escutam e sonham,
movimentam-se no Bem…
movimentam-se no Bem…
Todos dançam além das trilhas em direção à águia,
suas visões, suas garras e asas, seus vôos…
suas visões, suas garras e asas, seus vôos…
Dançam pelo amor, pela luz, pela paz, começando no calor
de seus próprios corações.
de seus próprios corações.
Dança que pulsa, se expande, toca todo o planeta,
curando, vibrando, amando!
curando, vibrando, amando!
Então chega um ponto em que tornamo-nos;
Mais espíritos do que corpos,
Mais essência do que gestos,
Mais nós mesmos do que qualquer outra coisa.
E as vozes do tambor, tocam forte, cheios do viva, cheios do nato, cheios do Todo! Na sutil dança do coração, entusiasmados, seguem… Conduzidos à uma dimensão suprema e próxima.
Onde esquecemos:
Nossos próprios sofrimentos,
Nossas várias formas de fome.
Nossas muitas marcas e dores.
Onde estamos presentes,
Entregues, para além de nós mesmos,
E todos os passos tornando-se compaixão!