CHEGUE NA PAZ

10 de mar. de 2012

Versus confusos da alma

Sou o fruto do tempo, e vivo em eterno conflito,
entre o que a minha alma deseja
e o que a vida pode me dar.

O que eu quero é sempre conquistado com muita luta
e perseverança, nada me cai do céu,
nem vem de graça pelo vento,
trabalho muito e tenho determinação,
choro e lágrimas se misturam com a alegria da conquista,
muitas vezes, a esperança quer fugir, me abandonar,
mas a minha certeza a traz de volta.

Sou o fruto maduro das paixões,
dos amores que vivi e daqueles que desejei e não pude viver,
do amor sou escravo: é o meu oxigênio,
e se estou só, é a certeza de um novo amor que me leva,
a certeza de que irei te encontrar em breve, me motiva.

O meu amor é sempre semente, que rego com carinho,
que trato com o adubo da emoção.

Sou fruto do invisível, do imponderável,
tenho mistérios que são insondáveis,
verdades absolutas que às vezes se decompõem,
e um desejo de eternidade que vem da alma.

Sou parte da centelha Divina, e Deus habita em mim,
minha luta é ser melhor do que já fui um dia,
crescer em verdade,
amadurecer na experiência,
viver uma fé que ainda não tenho,
ter a paz que busco na passagem do tempo,
tempo que me diz sempre: é hora de amar,
e o amor, é sempre uma oportunidade,
um chamado, um recomeçar...

Paulo Roberto Gaefke