CHEGUE NA PAZ

31 de jan. de 2012

Poetizando...

Não me venha falar de Razão... Não me cobre Lógica...
Não me peça Coerência... Eu sou pura Emoção!...
Tenho razões e motivações próprias...
Sou movido por Paixão... Essa é a minha religião...
A minha ciência...
Não meça meus sentimentos... Nem tente compará-los a nada...
Deles sei eu... Eu e meus fantasmas...
Eu e meus medos... Eu e minha alma...
Suas incertezas me ferem... Mas não me matam!...
Suas dúvidas me açoitam... Mas não deixam cicatrizes...
Não me fale sobre as nuvens... Eu sou o Sol e a Lua...
Não conte as poças... Eu sou o mar... Profundo...
Passional... Intenso...
Não exija prazos ou datas... Eu sou Eterno...
Não imponha condições...
Eu sou absolutamente incondicional...
Não espere explicações... Não as tenho... Apenas "aconteço"...
Sem hora... Local... Ou ordem...
Vivo em cada molécula...
Você não pode me ver... Mas pode me sentir...
Estou tanto na sua solidão... Quanto no seu sorriso...
Vive-se por mim... Morre-se por mim...
Sobrevive-se sem mim...
Eu sou o começo... E sou o fim... (E todo o meio)...
Sou o seu Objetivo...
A sua Razão que a própria razão ignora e desconhece...
Tenho milhões de definições...
Todas certas... Todas imperfeitas... Todas lógicas...
Apenas em motivações pessoais...
Todas corretas... Todas erradas...
Sou Tudo...
Sem mim o Tudo é "nada"...
Sou amanhecer... Sou Fênix... Renasço das cinzas...
Sei quando tenho que morrer...
E sei que sempre irei renascer...
Mudo os protagonistas... Mas nunca a história...
Mudo de cenário... Mas nunca o roteiro...
Sou o tempo... Sem medidas... Sem marcações...
Sou o clima... Proporcional a minha fase...
Sou o vento... Arrasto... Balanço... Carrego...
Sou o furacão... Destruo... Devasso... Arraso...
Mas também sou o tijolo... Eu construo e recomeço...
Sou cada estação... No seu apogeu e glória...
Sou o seu problema e a sua solução...
Sou o seu veneno e o seu antídoto...
Sou a sua memória e o seu esquecimento...
Sou o seu reino... O seu altar... E o seu trono...
Sou a sua prisão... Sou o seu abandono...
Sou a sua liberdade...
A sua luz... A sua escuridão... O seu desejo de ambas...
Poderia continuar me descrevendo...
Mas já lhe dei uma idéia do que sou...
Muito prazer... Tenho vários nomes...
Mas... Aqui na sua terra...
Chamam-me de...
AMOR!